slow dancing in a burning room

you make the most of all the sadness
i'll be a bitch because i can


tenho uma raiva mágoa profunda very very deep de querer muito uma coisa que ninguém mais quer quando a coisa em si não é coisa minha, é coisa nossa, coisa compartilhada em conjunto amigávelmente amorosamente amavelmente maravilhosamente em união etc e tal. assim, hipoteticamente falando.

é aquela coisa de se sentir a pessoa mais monga de todas as pessoas mongas da Mongolândia (no offense aos mongóis) e o fato de ser uma situação hipotética (o ato em questão só é compartilhado na sua cabeça e a imaginação é que te faz julgar que está fazendo algo pra outrens) não melhora nada.

porque não importa que te digam 'te amo', voce fica vendo the end em tudo e brinca a respeito e continua pagando de boazona insensível mas a verdade tá lá, gritando na tua cara, que chato que vai ser quando acabar mesmo.

citação do dia, amém

quero beijar sua boca
com volúpia, com tesão
com saudade de mil anos
e a força da solidão
fechar meus braços suados
sobre seu corpo arrepio
lambe-la feito cachorro
lambe uma fêmea no cio.

what a waste of words

Man, I'm staring at this blank page of my almost blank blog for at least 20 minutes now. I don't know why I keep trying to keep this thing alive when it's so obvious that I'm completly incapable of writing something cool and funny and ironic and deep and other shit I was planning to. Damn you, stupid brain.

It's 5 o'clock now and I don't want to go home because I know SHE will be there and she's not the most nice girl I ever met if you know what I mean. The first thing she told me today when I got back from college was HAVE TO BUY WATER. Not "you have", not "we have", not even someone. Its my turn but I dont understand why I have to buy it as soon as I'm there when everybody else only do it when we are about to die. Ok, its not a big deal but she drives me insane, sometimes.

Anyway, as I already said, its five o'clock, wich means I have to go back and buy that stupid water for my stupid roommate before she burn the apt just to clarify her point. BUT, as I already said too, I DONT WANT TO GO.

I want to use the money to buy COKES AND BEER and maybe a donut (not really cause its too expensive and I'm still not working).

And thats not what I was planning to say, not at all. I wanted to write about how happy I'm most of the time I'm with HIM, and how we are so stupidly in love we want to move together, and then I could say something about sex and life and friends and college and jobs and art and cinema. But. *cough*

Maybe next time.

For now I say I will not write only in english. I was inspired by a friend who said to not spread her blog to the world, so I will not tell. But she writes in english, and I've being wanted to do that since I was *whatever age*, and maybe now is a good time. I like to be a bad writer in portuguese too but, lets face it, I HAVE TO LEARN THAT STUPID LANGUAGE IF I WANT TO HAVE SOME REAL MONEY.

So, if you read something like "may name are josefine" or "me likes too chake", you can correct me. In fact, I ask you to, and do it quickly.

Okey, then? Okey, then. Thank you very much.

escritor já nasce feito, não tem conselho que resolva

"A gente se mete a escrever porque não foi capaz de bater num motorista que nos afrontou na rua, porque não quebrou pratos num restaurante, porque não enfrentou um policial louco que xingou sua namorada, porque deixou que pegassem seu lugar na fila do cinema, porque não tem oficio nem beneficio, porque não é bom em matemática, porque não quer ser médico nem advogado, porque está irado, porque odeia as pessoas e quer insultá-las.

A gente se mete a escrever porque uma garota linda lhe disse que gostava de escritores, porque precisa de um álibi pra não trabalhar, porque isso o faz sentir-se superior, porque leu uns romances de caubóis e quer entrar na concorrência, porque é um caubói do Oeste, porque não tem voz, porque não tem ritmo, porque está farto de bater punheta, porque quer trepar com uma mulher, mas não sabe como, porque pensa que tem alguma coisa a dizer, porque sabe que o cinema é tempo perdido.

A gente se mete a escrever porque não sabe lutar boxe nem tem culhões para isso, porque para os impotentes de todo tipo não há outro caminho, porque todos os feios escrevem ou assassinam e a gente não é capaz de matar uma mosca, porque escrever dá importância, porque não há emoções mas insultos, porque na sua casa não tem televisão e o rádio quebrou, porque a mulher do vizinho é gostosa. A gente se mete a escrever porque não é o garoto esperto da rua nem o garoto forte nem o engraçado, porque é o garoto nada, porque não vale um tostão furado, porque apanha lá fora, porque sua mãe grita o tempo todo, porque não há ilusões nem luz no fim do túnel, porque sua mente voa baixo e nunca será outro Cioran, porque não tem coragem para saltar, porque se paralisa entre uma e outra intenção, porque era uma vez o amor mais tive que matá-lo.

O bom é que escrever não serve para nada daquilo que a gente quer. Escrever é um limite, uma dor, um defeito a mais. O bom é que depois de escrever a gente se sente péssimo. Nada mudou, tudo continua no seu lugar (menos você, maldito cabelo), Pelé não volta para o campo. O ruim é que você escreve e o Pambelé cai na lona, espancado por um gringo, um maldito gringo que esteve preso por bater na mãe. O ruim é que Pambelé não é a mãe do gringo e – por mais que você escreva – continua caído.

O bom é que você escreve e continua sonhando com a mulher do vizinho, sonha que agarra pelas orelhas e crava-lhe a rola. O ruim é que escrever não cura seus desejos assassinos, que assaltar um supermercado continua sendo um objetivo impossível. O ruim é que ainda deseja um amor inesquecível. O bom é que escrever é outra forma de cagar e se masturbar.

O ruim é que você lê os grandes autores, mas só Bukowski lhe diz alguma coisa. O ruim é que um dia a garota bonita toma conhecimento de que você escreve e não deixa que lhe meta fundo, até o outro lado da morte. O ruim é que escrever serve para tudo aquilo que você não quer."

(Era uma vez o amor mas tive que matá-lo, de Efraim Medina Reyes. Trechos selecionados por moi, e grifo próprio, claro.)

ja dizia meu tio

Alguém me diz por que é que eu tenho que enfiar citações randômicas em tudo quanto é trabalho? Porque eu não sei.

Veja bem, cinco páginas tem a análise (contando capa e índice), e eu consigo enfiar três frases alheias no texto corrido, fora a epigrafe. Sim, eu tive as moral de colocar uma epigrafe.

Espero que o professor não ria da minha cara com essa palhaçada.

emo talking

Ando vagando trombando na rua nas coisas na vida e só penso em sair correndo daqui.
Não sei porque essa canseira mortal de estar cansada de fazer o pouco que mal faço, sei só da vontade louca de ganhar dinheiro, resolver as coisas que adultos resolvem quando querem desaparecer, e me mudar pro Japão.

Hoje eu lembrei que queria ser artista quando crescesse. Artista de verdade, artista que não precisa vender porque quer é Fazer, artista que mostra o Importante pro mundo e não liga pra nada que nao seja belo de Verdade.

Mas nah, o tempo passa, e passo eu, cada vez menor nesse tamanhão de mundo.

usarei esse post para os links

[isso se chama preguiça]

Post Secret
Nom Serviam
Do Arco-Íris
Soletrada
Sensual sem ser Vulgar
Some Girls Wander
Smelly Cat
Lingerie Blog
Shoujo Café
Otaku Corner
Conversas Furtadas
Polyamory
Ink and Thunder
On My Desk
Fernanda Chiella
Counter Your Sheep